segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Que Eu Também Não Entendo


Quando comecei escrever o blog, coloquei como objetivo a informação, ajudar as pessoas há conhecer um pouco mais sobre a situação e os acontecimentos das autoridades da nossa sociedade.
A idéia continua a mesma, informar. O que mudou foram os aspectos.
Saber o que acontece na política, na economia, na religião, etc., é importante. Diria que essencial.
Mas e com as pessoas? O que se passa com elas... temos como entender?
Há alguns dias, comecei ler um livro de auto-ajuda, bem interessante, “Um Dia Minha Mente Se Abriu Por Inteiro”, de Iyanla Vanzant. O livro é dedicado ao Ego, aquela parte de nós que muitas vezes é simplesmente impossível controlar.
Não sei até que ponto o livro mexeu comigo, e nem qual a influência que ele tem sobre essas linhas. O que posso afirmar, é que quando me dou conta de como as pessoas são complicadas, entro em pânico.
Acredito que além do livro, a convivência com os amigos, as conversas com colegas, vizinhos, foram o que mais contribuíram para essa confusão que se instalou na minha cabeça.
Sempre que falo a respeito de política, ou afins, as pessoas costumam ter opinião formada, ou pelo menos uma idéia do assunto elas têm. Mas e quando falo de assuntos pessoais, isso mesmo, “relacionamentos”, porque elas se perdem, ficam desconcertadas?
Não tenho aqui a resposta para essa dúvida, é justamente por isso que escrevo. Para tentar descobrir o motivo pelo qual a grande maioria das pessoas não tem relacionamentos saudáveis, e muito menos duradouro umas com as outras.
Algumas pessoas até tentam se convencer de que é complicado confiar, ou que viver sozinha causa menos problemas. A verdade é que, apesar de todos os livros que já foram lançados tentando entender a cabeça de homens e mulher, não existe fórmula para isso.
Continuamos vendo as mesmas cenas, as mesmas crises, as mesmas conversas sem conclusão alguma.
Como posso querer entender a economia do país, se não entendo nem mesmo o que se passa comigo?
Como diz Arnaldo Jabor, homens e mulheres estão a cada dia mais carente de compreensão, de companhia, de carinho, sem exigências, sem cobranças, mas acima de tudo com respeito pelo próximo.
Realmente, eu não entendo! Como pode o ser humano viver preocupado, cheio de dúvidas, ter tanto medo de confiar, precisar de provas, recusar-se a praticar o que prega?
Porque precisamos estar certos o tempo todo?
Aceitar que ninguém é perfeito, que nós não somos perfeitos, é um grande passo. Mas não significa que vamos saber como agir, que não vamos nos sentir inseguro às vezes.
Será que sabemos quando devemos mudar e largar mão do que só nos faz sofrer? seja um emprego, um namoro, qualquer envolvimento... ou mesmo nossos pensamentos, nossas ansiedades e fantasias...
Se um dia terei essa resposta, não garanto. Só não quero desperdiçar meus dias tentando entender o inexplicável e, tão pouco, sofrendo pelo que não passa de incômodo...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Um Basta à Igreja Católica


Quanto mais a gente pensa, mais a gente se revolta!
É assim que muitas pessoas estão pensando sobre a Igreja Católica, depois de tantos casos de abuso sexual que estão vindo à tona, e sobre os quais a Igreja não está fazendo quase nada.
A mídia diante de muitos aspectos nos oferece uma constante avalanche de informações, as quais acabam sendo confundidas e muitas vezes mal interpretada. É preciso ter uma pouco mais de conhecimento para não se deixar manipular pelo que nos é transmitido todos os dias.
Porém, com essa atualização continua das informações, podemos ter contato com o que está sendo realizado pelas “autoridades”, sejam elas políticas, religiosas, econômicas, etc., tendo assim a oportunidade de refletir, e principalmente tomar uma atitude. Desde 2002 a imprensa vem divulgando casos de pedofilia, cometida pelos padres da Igreja Católica.
Os casos têm acontecido nos Estados Unidos, e já atingiram quase todas as dioceses do país, e como é de se imaginar estão deixando cicatrizes enormes.
Lamentável, mas inevitável, a primeira visita que o Papa Bento XVI fez aos EUA foi justamente para tratar do assunto dos padres pedófilos.
O Papa expressou dor e pediu atenção redobrada pelas vítimas, e disse também que se sentia “profundamente envergonhado” pelos casos que vem acontecendo. Depois de celebrar uma missa pelas vítimas, o Papa se reuniu com algumas das vítimas molestadas, escolhidas a dedos e a portas fechadas.
E depois disso, o que esperar da Cúpula da Igreja Católica? As vítimas americanas esperam e exigem que seja tomada uma providência concreta, para evitar que algo parecido volte a acontecer. Mas até agora nada foi feito. O Vaticano anunciou que estava pensando em fazer mudanças no código... PENSANDO!!! E em quanto isso como ficam as famílias das vítimas?
Aliás, mesmo que sejam tomadas as providências, durante todos esses anos foram registradas mais de 13 000 vítimas, e mais de 5 000 padres pedófilos.
Realmente um número grande de famílias que jamais serão as mesmas. Isso sem contar os casos em que as vítimas se suicidaram.
Com certeza isso explica o motivo de boa parte dos Católicos estarem virando as costas para a Igreja e suas orientações.
Acredito que tem mais haver com lutar e desejar o bem, transmitindo a idéia de confiança em algo, do que continuar seguindo valores que não respeitam mais a vida.
Seja qual for a crença, isso não representa muito, o que faz sentido e dá sentido as coisas, é antes de mais nada valorizar cada pessoa como sendo única e sagrada.
Não devemos fechar os olhos para o que acontece ao nosso redor, mesmo que não estejamos diretamente envolvidos, temos sempre um pouco de responsabilidade sobre nosso semelhante. Quando somos capazes de compreender o sofrimento humano, deixamos de ser apenas mais um número e passamos a assumir nosso compromisso diante da vida.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A Arte Como Forma de Socialização


A Arte está presente no mundo desde que houve indícios de humanos na terra.
Palavra designada do Latim, significa técnica ou habilidade, e é geralmente entendida como atividade humana ligada a estética, a beleza, constituída por um artista, a partir de suas emoções, sentimentos e percepções.
O contexto de Arte muda de acordo com a sociedade e época, conforme as necessidades de cada comunidade ou civilização.
Nos dias atuais, a Arte passa a ser vista como uma faculdade da mente humana para ser classificada do meio da religião e da ciência.
A Arte expressa antes de qualquer coisa, o que cada pessoa traz dentro de si. Ela proporciona a oportunidade de sermos nós mesmos, e de demonstrar nosso entendimento, reivindicação, ou seja, qual for a reação diante de algum fato.
Seja através da música, da poesia, da fotografia, pintura etc., vemos na Arte uma possibilidade de crescimento pessoal, individual, mas que acima de tudo é humano. A Arte humaniza!
Em nosso país, aonde a Educação não vem enfrentando seus melhores dias, precisamos de um processo educacional assim, que una Educação a Arte, que vá além do racional, mas que busque a essência de cada aluno, que proporcione a ele uma formação completa de sua existência.
Mais que pessoas inteligentes, precisamos de pessoas preocupadas com o seu semelhante. Pessoas que sejam capazes de compreender um sorriso ou um silêncio, pessoas que saibam ouvir e saibam falar.
Não vejo uma oportunidade melhor para que isso aconteça, senão, por meio da Arte.
Que seja permitido a cada pessoa, expressar seus sentimentos, buscar não o que é belo fisicamente, mas o que é belo e explicado pela religião, seja ela qual for: “A beleza interior”, chamada de “ALMA”.
Acho que somente através de uma boa Educação, com sólida formação humana, poderemos contar em um futuro bem próximo, com pessoas mais sensíveis e gentis, e aí sim, teremos a certeza de que caminhamos para um novo mundo, onde será possível acreditar na justiça, no amor e na paz!
"Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho..."
(Willian Shakespeare)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Significado de Lealdade.

Desde criança aprendemos que para sermos pessoas de bem precisamos ser leais. Mas afinal, o que significa Lealdade? Lealdade é o estado de ser leal; o propósito ou devoção de fidelidade a alguma pessoa, a uma causa.
Se cada pessoa fizesse um teste consigo mesmo, qual seria o resultado? "Será que estamos sendo leais? "
Nos dias que vivemos, é cada um por sí e Deus por todos, pelo menos é assim que a maioria da sociedade pensa. Se precisar contar uma "mentirinha" para a esposa, filhos, etc., a gente conta, nada grave, apenas para remediar uma situação que criamos e que não era o momento. Pois bem! ai começou uma sequência de mentiras que colocam em jogo a nossa honestidade, muitas vezes para com nós mesmos.
É engraçado, como temos a idéia de que mentir para alguém que nos ama, como pai e mãe, filhos etc., é sempre mais fácil que mentir para o chefe, colegas de trabalho, professores etc., pessoas que temos a certeza que no maxímo sentem por nós carinho, nada comparado ao amor que recebemos de pai, mãe e filhos. Mas que justamente por sabermos que quem nos ama geralmente nos entende, é exatamente para elas que mentimos mais.
Quantas vezes você já não prometeu para seus filhos um final de semana de brincadeiras, sorrisos e troca de carinhos, e não teve que dar uma desculpa quando teu chefe te convidou para um futebol acompanhado de um churrasco? Hum... é assim que acontece muitas vezes. Decepcionamos as pessoas que estão sempre ao nosso lado, que sabemos que não vão nos abandonar quando não conseguirmos mais atingir as metas da empresa, para agradar alguém que pode nos substituir a qualquer momento.
Não acho que não devemos preservar um emprego, claro que sim! mas ai colocar para trás quem nos ama é demais.
Não é isso que falamos em tempo de campanha eleitoral? ah! ele promete para se eleger, ou "é promessa de político", e isso não nos faz sentir um certo nojo dessas pessoas? de saber que são dissimuladas e que seus interesses estão sempre a frente da sinceridade?
E assim nós agimos de vez enquando, até que se torna normal, e ai aprendemos a prometer e não cumprir, e quando percebemos, nossos pais e filhos realmente não deixaram de nos amar, apenas não acreditam mais em nós, e como diz o velho ditado: "Você leva anos para conquistar a confiança de alguém, e apenas segundos para perdê-la", então chegou a hora de corrermos atrás do prejuízo, não material, pelo que prometemos que daríamos e não demos, mas pelas pequenas decepções que causamos ao únicos que jamais vão nos esquecer.
Pensar bem antes de faltar com honestidade é a melhor solução, só assim podemos cobrar que as pessoas sejam sinceras conosco, afinal, não há nada pior que ser enganado, principalmente por aquelas pessoas que tinhamos certeza que não nos decepcionariam.

Um País Que Espera Por Justiça.

Em qualquer lugar que se vá, canal de TV que se escolha, ou página da Internet, o assunto é o mesmo: "Pai e madrasta mataram Isabella?", "Eles serão presos?", "A Justiça pela morte brutal da menina vai ser feita?", e mais inúmeras perguntas sobre o assunto ainda estão sem respostas.
A mídia está acompanhando passo a passo o desfecho dessa tragédia, e não traz só informações do que aconteceu no dia do crime, mas anterior a isso. A vida do casal está sendo investigada e apresentada nos veículos de comunicação, como forma de se entender o que pode ter provocado a morte de Isabella.
Mas o mais chocante de tudo, é acompanhar a sequência de crimes brutais que estão sendo denunciados desde o dia em que aconteceu a desgraça com Isabella, e que foi divulgado na mídia.
A Revista Veja traz, em uma matéria especial, todo o relato sobre o fato e a conclusão que a perícia polícial chegou sobre o fato: FORAM ELES!. Só que mesmo após todas as evidências terem sido comprovadas pela polícia, o casal continua negando, com friesa e dissimulação, o que revolta mais a sociedade, que está representada por algumas pessoas que cercam a casa do casal a espera de punição para os autores do crime.
Que é massante a quantidade de informação sobre o caso, temos que concordar, mas não tem como discutir sobre sua importância, visto que vivemos em um país onde muitas vezes desacreditamos na Justiça, por vermos casos e mais casos de crimes serem arquivados e ficarem sem punição.
Se tem que ser com a pressão da mídia que criminosos sejam julgados, que seja! É um dos papéis dos meios de Comunicação ajudar a sociedade no combate a violência.
Diante desses tristes acontecimentos, percebemos que as pessoas ainda se chocam com fatos tristes, o que mostra que há esperança de que a Justiça será feita, e de que jamais vai se admitir brutalidades contra crianças, ou qualquer pessoa que seja.
É de fundamental importância que cada pessoa, como cidadão, lute pelos seus direitos, e principalmente, como ser humano, que respeite a vida, por isso, se a mídia precisar tocar várias vezes no mesmo assunto para que ele não fique esquecido, que assim seja!

terça-feira, 1 de abril de 2008

A Melancolia na Idade Moderna

Mais comum a cada dia, a melancolia, estado psíquico de depressão sem causa específica, vem sendo motivo de pesquisas de psiquiatras e psicólogos. Em toda a história da evolução da espécie humana, a melancolia esteve presente. No período da Renascença e do Romantismo melancolia era considerada como uma doença bem-vinda, uma experiência que enriquecia a alma.
No século XXI, quem poderia imaginar que toda evolução e conforto alcançada pelo ser humano deixaria espaço para tanta insatisfação? Doença reconhecida por Sigmund Freud, em seus estudos sobre o superego, a melancolia se assemelhava ao precesso de luto, mas sem haver necessariamente uma perda.
Hoje, com o grande número de aumento da doença, brasileiros recorrem à Terapia de Vidas Passadas em busca de cura para dores físicas, superação de traumas e transtornos mentais.
Na matéria publicada recentemente pela Revista ISTOÉ, podemos entender melhor o que é o tratamento através da Terapia de Vidas Passadas, e seus resultados positivos no combate a doença.
A Técnica de Regressão ainda não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia, visto que não há nada na ciência que comprove que o indivíduo tenha outras vidas, e que possa voltar a elas, como afirma o Presidente da Instituição, Humberto Verona. Ele ainda deixa claro que o interesse pelas vidas passadas tem que partir do paciente, e jamais ser induzida pelo profissional durante o tratamento.
Mais que uma questão religiosa, hoje, a melancolia pode ser uma manifestação à desestruturação emocional que o país vem sofrendo, com a falta de ética das autoridades públicas, com a violência, com a impunidade e com a descrença que cresce no cidadão de ter um país mais justo.
É lamentável que tenhamos que vivenciar esse episódio. Que as pessoas lutem tanto pra ter uma vida digna, que cheguem ao ponto de não saber pelo que estão lutando. Que tenham que trabalhar meses a fio para pagarem impostos absurdos, sem ter o mínimo de retorno, que não tenham suas exigências básicas, como saúde, segurança e educação garantidas.
É irônico que a doença classificada por Freud, como sendo a incapacidade da pessoa de fazer o bem, esteja justamente aumentando entre as pessoas que lutam diariamente para ter uma vida decente, e que as que mais mentem e manipulam de cara lavadas, em público, sejam as que possuem o Ego nas alturas e a consciência morta!

terça-feira, 25 de março de 2008

A Luta Pelos Valores Éticos

A escassez de ética está evidente em muitas organizações públicas de nosso país, e hoje, quem anda dentro da lei é considerado um imbecil. O que permeia a sociedade é a leniência com desvios, com transgressões, começando com as pequenas, como jogar papel na rua, furar o sinal de trânsito, dar uma cervejinha ao guarda que quer multar.
Mas afinal, o que é ética? Segundo o dicionário Abbagnado, "ética é em geral a ciência da conduta", ou seja, uma espécie de teoria sobre prática moral, uma reflexão teórica que analisa e crítica os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema moral.
Ao se tornar capitalista, a sociedade passou a cultuar o dinheiro, e a tendência a acumular maiores lucros, com isso, deu início à formação de um indivíduo que feria a moral já existente, por se tornar egoísta, hipócrita e individualista.
Mas a situação que vemos hoje é preocupante, fora de controle. As demonstrações de conflitos de interesse são claras, mas o que mais é inaceitável é ouvir de autoridades que transgressões são rotineiras na vida pública brasileira.
Um dos principais problemas é os desvios seguidos cometidos por todas as correntes, o que acabou causando a falta de confiança da sociedade nas autoridades, e o que provocou cinismo e trocas de acusações, que acabaram igualando toda classe política, e o que é um perigo para a democracia.
Se não temos mais em quem confiar, para que vamos ir até as urnas votar? É indiferente para nós. Se a cada dia surge um escândalo novo envolvendo autoridades e o dinheiro público, onde está a ética dessas pessoas? Tem uma frase, que foi citada pelo ex-presidente da Comissão de Ética, o embaixador Marcílio Marques Moreira, que é atual e que demonstra que esse é um problema da sociedade: “Se todos fazem, não só pode como tem de fazer. É tolo quem, podendo se aproveitar, não o faz”. Isso retrata o momento pelo qual passamos, pois mesmo após a idéia de que os escândalos de corrupção no Legislativo, como o do mensalão e o dos sanguessugas, serviriam para depurar a política, o que se vê é que não houve essa depuração, principalmente devido à impunidade, que atrai para a política pessoas pouco preocupadas com a ética, mas em busca do dinheiro fácil.
E nós? O que podemos fazer? Acho que ficar de braços cruzados é compactuar com pessoas desonestas. Devemos começar pelas atitudes simples, pela idéia de que a boa educação é o melhor caminho, e que o que realmente difere o cidadão de verdade é os bons valores do qual ela faz uso.
Não dá para mudar um passado sujo, mas temos o dever de lutar por um futuro mais justo, com pessoas de respeito à frente dos poderes públicos.

terça-feira, 11 de março de 2008

A Polêmica Continua!

Em pleno auge da discussão sobre a validade dos artigos da Lei de Biossegurança que autorizam a pesquisa científica com embriões humanos, a Igreja Católica divulga os "Novos Pecados", classificados como modernos e sociais, entre eles estão: Manipulação genética, Uso de drogas, Desigualdade social e Poluição ambiental.
Sabendo que um dos principais oponentes da pesquisa com células-tronco embrionárias no Brasil é a Igreja Católica, é fundamental que as pessoas entendam, segundo a bióloga Mayana Zatz, uma das maiores especialistas em células-tronco do país, com quase 300 artigos publicados, que não existe uma briga dos cientistas com a Igreja Católica, mas que a decisão que o Supremo Tribunal Federal vai tomar diz respeito a toda sociedade, o que não pode acontecer é a desinformação.
Muitas pessoas confundem estudos com células-tronco embrionárias com aborto. O que para a bióloga é um absurdo, pois do ponto de vista médico, enquanto os embriões não têm células nervosas, nem estão no útero, não são seres vivos.
Mesmo não existindo um consenso sobre quando começa a vida, segundo a bióloga, um embrião de até catorze dias, sem nenhum indício de células nervosas, não pode ser considerado um ser vivo, visto que, quando o cérebro pára, a pessoa é declarada morta.
Contudo, com a divulgação dos "Novos Pecados", especialmente o que trata diretamente desse assunto: A Manipulação Genética, juntamente com a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, que tem como tema esse ano a defesa da vida e critica o uso de embriões em pesquisas,
fica mais complicado para a sociedade tomar uma postura a favor ou não diante desse cenário.
Apesar de tanta informação, sempre restará uma duvida, já que não há conclusão exata científica para o início da vida. Mas vale lembrar que uma decisão a favor dessa liberação, pode no futuro trazer muitos benefícios para tratamentos, como por exemplo diabetes, doenças neuromusculares e Parkinson.
Acredita-se que o Judiciário, terá que agir mais com ética do que por valores morais, ao tomar essa decisão, levando em conta as milhares de vidas que serão beneficiadas por estas pesquisas, afinal, se amanhã houver no exterior a cura para doenças neurodegenerativas ou para pessoas paraplégicas, quem tiver dinheiro vai se tratar lá fora. Os pobres, o que vão fazer? É improvável que o SUS vá cobrir os custos do tratamento em outro país.