A candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência de 2010, promete ser uma dura jornada para os seus assessores. Conhecida pela austeridade com que trata quem a cerca, assim como o presidente Lula nas eleições de
Não é somente o figurino, que terá de ser transformado, mas as atitudes. Aliás, se fosse somente à troca de roupa seria fácil. O difícil vai ser ensiná-la a tratar as pessoas de igual para igual, e abandonar os discursos radicais, que assustam o eleitor, exatamente como o presidente Lula fez.
Em sete anos de ministério, Dilma nunca escondeu que não tem tato político, prova disso foram as brigas e desavenças dentro do próprio partido, o PT. A pergunta que não cala é: será que uma mulher tão rude tem condições de comandar um povo tão alegre?
A aparência pode ser manipulada, mas os traços de personalidade não. Inclusive, desde que vêm tentando se tornar mais acessível, Dilma tem cometido muitas falhas. Durante os eventos a que tem ido, quando está incorporando a nova personagem, é simpática e acolhedora, porém, quando volta a si cumprimenta apenas as autoridades. Atitudes como essas, tem sido motivo de constantes advertências à ministra. Mesmo com todo esforço por parte dela, dá para perceber que está difícil cumprir o papel de candidata.
Mesmo antes de o período eleitoral estar aberto, já é possível notar que a sociedade está estranhando essa nova Dilma. No entanto, todos estão curiosos para ver o resultado. O que não pode ser esquecido, durante a campanha, é que isso faz parte de um plano de marketing, e que provavelmente, a dureza estará de volta no dia seguinte à eleição.